quarta-feira, 26 de maio de 2010

Mais uma noite em que parece que o tecto desabou, a lágrima caiu, o suspiro não aguentou e a paciência fugiu.

Ainda existem, neste planeta, pessoas que usam a sua arte de gozar com os outros para os magoar… enquanto que esses “outros” que se magoam no fundo sabem que vai ser esse o seu destino, mas acreditam sempre que tudo vai mudar. Acreditam sempre…até…até o dia em que decidem colocar um ponto final e olhar em frente.

É fácil? Claro que não.
Irão conseguir? Talvez sim, talvez não.
Irão atingir o seu objectivo? O da felicidade sem fantasmas? Não sei.

Os monstros não existem só na imaginação…na vida real existem uns em forma humana…não comem, não matam, não mordem, mas magoam…deixam a ferida aberta até que alguém ou alguma coisa a feche ou pelo menos a costure de forma a que não se abra assim tão facilmente.

Monstros que um dia foram um sonho, uma realidade, uma imensa felicidade mas que actualmente, são e sempre serão a maior desilusão…

terça-feira, 25 de maio de 2010

Coisas...

As coisas nem sempre são lineares…

As vezes de um arrepio sai uma lágrima. De uma lágrima uma saudade. De uma saudade uma esperança. De uma esperança…de uma esperança não sai nada de momento.

Esperança de quê? De sorrir por algo que não existe? De pensar que algo pode ser diferente quando no fundo sabemos que não o é? De achar que tudo vai mudar se tentarmos de novo?
Não…as coisas não mudam, as pessoas não mudam, a vida não muda e por muito que se vire a página, há sempre qualquer coisa que fica por escrever e que impede que se comece um novo capítulo.

Que vida é esta em que nada do que queremos, sentimos ou vivemos vale a pena?
Dizem que serve de bagagem…Bagagem para quê? Para uma viagem igual? Para rechear um novo local com memórias iguais ou piores? De que vale fazer isso enquanto não esvaziar a bagagem do que não vale a pena guardar?

Enfim…é mais um dia…